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CNBB critica decisão do Superior Tribunal de Justiça por reconhecer adoção de crianças por casal lésbico
por Redação MundoMais

BRASÍLIA – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota com críticas à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reconheceu o direito de adoção e registro de nascimento de duas crianças ao casal formado pela fisioterapeuta Lídia Guteres e pela psicóloga Luciana Reis Maidana, da cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul.
“Nem sempre o que é legal é moral e ético”, disse o assessor da Comissão para Vida e Família da CNBB Luiz Antônio Bento. Segundo Bento, a adoção por casais homossexuais fere o direito da criança de crescer numa referência familiar composta por um pai e uma mãe. No entanto, Bento não explicou se as crianças têm referências familiares nos orfanatos.
Já o diretor-executivo da Federação Espírita Brasileira (FED), Geraldo Campetti, é contrário ao pensamento da Igreja Católica. Para ele, a adoção de crianças por casais homossexuais não causam efeitos negativos. "O mais importante em termos de educação e família é o amor. Com ele, não se entra na questão da sexualidade", disse Campetti.
Por sua vez, o presidente da *Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, salienta que esta crítica da CNBB é uma incitação ao preconceito. Segundo ele, casais formados por homem e mulher representam 50% da formação familiar brasileira. Ademais, as crianças são criadas por avós, tios, tias, mães e pais solteiros, entre outras configurações. “Então, tem problema?”, questiona Reis.

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